Fabaceae

Swartzia langsdorffii Raddi

LC

EOO:

116.488,403 Km2

AOO:

240,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2018), com ocorrência nos estados do RIO DE JANEIRO, municípios de Barra do Piraí (Ribeiro 931), Cachoeiras de Macacu (Pabst 7229), Campos dos Goytacazes (Braga 6005), Casimiro de Abreu (Pessoa 1171), Duque de Caxias (Braga 5392), Macaé (Giordano 2119), Magé (Quinet 28/64), Mangaratiba (Bovini 1855), Miguel Pereira (Ribeiro 464), Petrópolis (Sucre 4218), Rio Claro (Pereira 64/139), Rio de Janeiro (Peckolt 15334), Santa Maria Madalena (Santos 445), São Fidélis (Scarponi s.n.), Silva Jardim (Correia 365); SÃO PAULO, municípios de Bertioga (Lima 605), Brotas (Lieberg 23255), Caraguatatuba (Maguire 44566), Cubatão (Leitão 20778), Espírito Santo do Pinhal (Goulardins 9), Guarujá (Santos 40), Ibiúna (Lima 846), Iguape (Rossi 596), Ilhabela (Rocha 140), Iporanga (Miashike 119), Itanhaém (Loefgren 1580), Juquitiba ( Polisel 412), Peruíbe (Francisco 68), Praia Grande (Loefgren 4120), Santo André (Lemos s.n.), São Luiz do Paraitinga (Leitão 34700), São Miguel Arcanjo (Bortoleto 77), São Paulo (Baitello s.n.), São Vicente (Santos s.n.), Sete Barras (Breier 468)

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2018
Avaliador: Eduardo Fernandez
Revisor: Eduardo Amorim
Categoria: LC
Justificativa:

Árvore de até 17 m, endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2018). Foi coletada em Floresta Ombrófila Densa associada a Mata Atlântica nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Apresenta ampla distribuição no Sudeste em diversas fitofisionomias florestais, EOO=102092 km², grande densidade de coletas, presença em diversas Unidades de Conservação de diferentes níveis de proteção e esferas administrativas, além de ser considerada uma árvore frequente tanto em florestas em bom estado de regeneração como em capoeiras. Além disso, não possui uso econômico conhecido. Considerando-se o exposto, sua amplitude geográfica e ecológica, além da elevada representatividade em herbários e presença em áreas protegidas, a espécie foi considerada como Menor Preocupação (LC) no momento, demandando ações de pesquisa (tendências populacionais) e conservação a fim de se evitar sua inclusão em categorias de ameaça no futuro próximo.

Último avistamento: 2017
Possivelmente extinta? Não

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Espécie descrita em: Mem. Moden. xviii. Fis. (1820) 396

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes: Não é conhecido o valor econômico da espécie.

População:

Detalhes: Embora não haja estudos populacionais, a espécie é considerada frequente (Mansano com. pess.).

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree
Biomas: Mata Atlântica
Vegetação: Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial)
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland Forest, 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane Forest
Detalhes: Árvore de 17 m de altura ou maiores, que habita a Floresta Ombrófila na Mata Atlântica (Flora do Brasil 2020 em construção, 2018).
Referências:
  1. Swartzia in Flora do Brasil 2020 em construção, 2018. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB19178 (acesso em: 11 de setembro 2018)

Reprodução:

Detalhes: Foi coletada em flor nos meses de: outubro (Correia 365), novembro (Baitello 1789), dezembro (Pabst 7229), janeiro (Lima 2645), fevereiro (Leitão 20778), março (Braga 3906), abril (Santos s.n.); e com frutos em novembro (Lima 2985), dezembro (Lira Neto 521), janeiro (Braga 4719), fevereiro (Rossi 1282), abril (Martinelli 19824), maio (Ribeiro 464), junho (Bovini 1855), julho (Ribeiro 931), agosto (Braga 5392).
Fenologia: flowering (Oct~Apr), fruiting (Nov~Aug)
Síndrome de polinização: melitophily
Polinizador: É polinizada por abelhas Euglossini, tem reprodução cruzada e são autoincompatíveis (Mansano com. pess.)
Sistema: self-incompatible

Ameaças (2):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 5.3 Logging & wood harvesting habitat past,present,future national high
Perda de habitat como conseqüência do desmatamento pelo desenvolvimento urbano, mineração, agricultura e pecuária representa a maior causa de redução na biodiversidade da Mata Atlântica. Estima-se que restem apenas entre 11,4% a 16% da vegetação original deste hotspot, e cerca de 42% da área florestal total é representada por fragmentos menores que 250 ha (Ribeiro et al., 2009). Os centros urbanos mais populosos do Brasil e os maiores centros industriais e de silvicultura encontram-se na área original da Mata Atlântica (Critical Ecosystem Partnership Fund, 2001).
Referências:
  1. Critical Ecosystem Partnership Fund (CEPF), 2001. Atlantic Forest Biodiversity Hotspot, Brazil. Ecosystem Profiles. https://www.cepf.net/sites/default/files/atlantic-forest-ecosystem-profile-2001-english.pdf (acesso em 31 de agosto 2018).
  2. Ribeiro, M.C., Metzger, J.P., Martensen, A.C., Ponzoni, F.J., Hirota, M.M., 2009. The Brazilian Atlantic Forest: How much is left, and how is the remaining forest distributed? Implications for conservation. Biol. Conserv. 142, 1141–1153.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 5.3 Logging & wood harvesting habitat past,present,future national high
Dados publicados recentemente (Fundação SOS Mata Atlântica e INPE, 2018) apontam para uma redução maior que 85% da área originalmente coberta com Mata Atlântica e ecossistemas associados no Brasil. De acordo com o relatório, cerca de 12,4% de vegetação original ainda resistem. Embora a taxa de desmatamento tenha diminuído nos últimos anos, ainda está em andamento, e a qualidade e extensão de áreas florestais encontram-se em declínio contínuo há pelo menos 30 anos (Fundação SOS Mata Atlântica e INPE, 2018).
Referências:
  1. Fundação SOS Mata Atlântica e INPE, 2018. Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlântica. Período 2016-2017. Relatório Técnico, São Paulo, 63p.

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1 Land/water protection on going
Foi coletada nas seguintes Unidades de Conservação: Parque Natural Municipal da Prainha (Ribeiro Ribeiro 311), Parque Estadual do Cunhambebe - RJ (Martinelli 19824), RPPN Rio das Pedras - RJ (Lira Neto 521), Parque Estadual do Desengano - RJ (Santos 445), Reserva Biológica de Poço das Antas - RJ (Lima 1758), Parque Estadual Carlos Botelho - SP (Breier 468), Reserva Ecológica Juréia-Itatins - SP (Rossi 596), Parque Estadual do Instituto Florestal - SP (Baitello s.n.), Estação Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba - SP (Lemos s.n.), Parque Estadual da Serra do Mar - SP (Lemos s.n.), Parque Estadual de Intervales - SP (Miashike 119), Parque Estadual da Cantareira - SP (Arzolla 1151), Parque Estadual de Jurupará - SP (Lima 846)

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
3. Medicine - human and veterinary
Apresenta propriedades medicinais que estão sendo estudadas, segundo artigo sobre este assunto na Revista Brasileira de Botânica (Mansano com. pess.).